quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Editorial

EDITORIAL

            A cada ano, dobra a quantidade de informações que recebemos. Até algum tempo atrás, isso acontecia em décadas. Como dar conta desse imenso fluxo de palavras, dados, imagens, vídeos e conhecimento?
            Por sorte, ao mesmo tempo que esse volume de novidade cresce, as tecnologias que nos auxiliam no manejo de tudo isso se inovam e acabam virando verdadeiras aliadas do conhecimento e da praticidade. Já pensou como seria se dependêssemos do papel para tudo que precisássemos saber ou transmitir? Ou se, então, tivéssemos apenas nossa memória, limitada, para pesquisar coisas e histórias?
            Fato é que estamos na era digital. Clichê, porém verídico e funcional. Não existe mais o impossível. Se, por exemplo, já conseguimos reunir todas as informações de safra, produção, validade e lote de um determinado produto em um desenho, que conhecemos por “código de barras”, por que ainda não fizemos isso com nossos jornais, revistas, filmes, áudios e memórias? Não seria tão mais simples colocarmos todas as informações de um determinado assunto em um só lugar? Se já conseguimos reduzir os espaços nos rótulos das embalagens de produtos, por que ainda não fizemos o mesmo com nossos jornais, ajudando também a natureza? Isso não tinha acontecido até agora porque os alunos do sexto período de jornalismo da PUCPR, da disciplina de Novas Mídias, ainda não conheciam o tal do QR Code, oras.
            Mas, afinal, o que é o QR Code? Poderíamos defini-lo como “o novo poder”, ou como “a solução dos nossos problemas”, ou até como “um código secreto que pode ser usado para dominar o mundo”. Mas, na verdade, o QR Code é simplesmente um código plano, um “desenho bonitinho”, que pode guardar qualquer tipo de informação digital. Com um aparelho celular, qualquer pessoa pode scannear esse código e ter acesso ao que ele estiver armazenando. Parece mágica, não? Não. Isso é a tecnologia a favor da nossa criatividade e da nossa nota bimestral.
            Uma tecnologia simples, porém inovadora e eficiente, que pode ajudar a memória nacional e o meio ambiente também - uma vez que evita o desperdício de papel. E se, ao invés de panfletos nos museus, códigos fossem colados nas paredes? Não é um saco quando te entregam um panfleto que você simplesmente não quer ler? Com os códigos colados em paredes, você só acessaria o que tivesse interesse, diretamente do seu celular. No caso de muita informação, você levaria para casa apenas o código contendo a história de tal obra, e não uma revista inteira falando sobre “a história do pigmento da tinta que foi usada para pintar a pupila do olho da mulher do quadro”. As memórias de prédios históricos, por exemplo, seriam revividas e repassadas a novas pessoas de maneira segmentada, lúdica e interativa, evitando o incômodo de voltar pra casa com mil folhetos que, certamente, hora ou outra, iriam para o lixo.
            Falando em prédios históricos, aqui em Curitiba temos o Edifício Asa. Um antigo prédio que ainda é lenda – com várias lendas dentro dele. Ele fica no centro da cidade, área por onde circulam milhares de pessoas por dia. O que um prédio tão antigo tem de especial nos dias de hoje, onde tudo gira em torno da modernidade? Bom, isso é o que você vai descobrir com a gente.
            Vamos começar falando do...
Ei, espere! Por que eu vou fazer você ler milhares de páginas sobre assuntos e histórias que, talvez, não te interessem? Faz assim: veja os temas que preparamos para você e use o seu celular para acessar os códigos e conhecer um pouco mais sobre essas histórias, notícias e memórias. Fechado?


por Gabriela Vicentino

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